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domingo, 24 de novembro de 2013

Pilates no Tratamento da Esclerose Múltipla

Essa foi uma das matérias na Revista Pilates do mês de Novembro. 

November 21st, 2013 by Revista Pilates
Você sabia que existem mais de 30 mil pessoas com esclerose múltipla no Brasil? É uma doença do sistema nervoso de causa ainda desconhecida, que atinge, principalmente, as mulheres mais jovens, entre 20 e 35 anos.
De acordo com o neurologista André Felicio, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), várias regiões do sistema nervoso podem estar envolvidas no desenvolvimento da doença, causando transtornos visuais, formigamentos e fraqueza muscular, falta de coordenação motora, tremores, incontinência urinária e alterações de sensibilidade. Um dos exames para o diagnóstico é a ressonância magnética.
A doença pode tornar as atividades do dia a dia um desafio para muita gente. Mas o neurologista acredita que os exercícios físicos focados na reabilitação podem ajudar os pacientes a evitar a progressão da doença. Um deles é o Pilates.
A catarinense Maria de Lurdes Knoth, de 61 anos, convive com a esclerose múltipla há cerca de dez anos. Tudo começou com uma enxaqueca que não passava. Depois de sentir a visão afetada, ela fez exames e descobriu a doença. “No início é muito difícil. Há alguns anos tive uma crise que me deixou paralisada, sem controle dos membros. Hoje, com o tratamento certo, levo uma rotina praticamente normal. Consigo me movimentar e fazer o serviço doméstico, andar de moto. A fisioterapia e o Pilates ajudam muito”, conta a paciente.

COMO O PILATES PODE AJUDAR?
De acordo com a fisioterapeuta Katiara Fernanda Costa, da Clínica Long Life Fisioterapia, o Pilates melhora a respiração e a circulação, diminuindo inchaços. Além disso, ele promove a manutenção da força muscular e da mobilidade, aumenta a flexibilidade e, em alguns casos, pode agir no tratamento de incontinências. “Toda pessoa com esclerose pode praticar o Pilates, não importa a severidade da sua incapacidade funcional ou de habilidade. A restrição só se aplica nos casos em que há alterações cognitivas”, afirma Katiara.
Porém, é preciso ter cuidado com as limitações do paciente. De forma geral, é comum que durante as aulas eles tenham fadiga por falta de força muscular, espasticidade (corpo pesado), falta de coordenação e equilíbrio. Segundo a instrutora, o trabalho no Pilates deve ser de forma progressiva, intensificando aos poucos a precisão dos movimentos. “O fisioterapeuta deve estar atento aos exercícios em ortostase (em pé), devido ao déficit de equilíbrio de alguns alunos. Sempre com um período de descanso, observando sua fadiga e sintomas relatados”, orienta Katiara.

VIDA SAUDÁVEL
Mesmo com as limitações da esclerose, existem algumas estratégias que ajudam o paciente a se manter móvel, produtivo e independente. A fisioterapeuta recomenda os alongamentos, que podem ser feitos em casa (deitado na cama ou colchonete), exercícios aeróbicos de baixo impacto, como caminhada, sempre com acompanhamento. “Além dos cuidados com a postura no dia a dia. É preciso orientar os familiares em relação às atividades diárias. Quanto mais o paciente estimular, maior será sua independência”.
E a aluna Maria de Lurdes tem feito o dever de casa direitinho. Mesmo sem parte da visão, ela faz diversas atividades, pratica Pilates e até leva alguns exercícios para casa. “Com os exercícios, meus movimentos estão bem melhores, além de me trazer bem-estar. Costumo trocar experiências com outras pessoas que têm a doença, ouço música o dia todo, faço os serviços domésticos, ando de moto. Sei que tenho um problema de saúde, mas não me deixo dominar por ele”, relata a paciente.
Uma história pra se inspirar, né?

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